sexta-feira, setembro 3

Como financiar reportagens investigativas

Na primeira mesa de debates da Conferência Latino-Americana de Jornalismo Investigativo, foram apresentados casos de reportagens investigativas que estão sendo realizadas principalmente por centros independentes e organizações sem fins lucrativos.

Lise Olsen, da Investigative Reporters and Editors (IRE) mostrou os trabalhos mais destacados do último ano, publicados em veículos dos Estados Unidos e vários de regiões que fazem fronteira com o México. Ela também lembrou que alguns jornais locais foram fechados, mas que vários desses jornalistas acabaram fundando pequenos centros de investigação com trabalhos bastante exitosos.

Substituindo Brant Houston, Giannina Segnini fez um breve relato sobre a Conferência Global de Jornalismo Investigativo, que ocorreu em Genebra. De acordo com ela, na mesa em que se discutiu Reportagem com Auxilio do Computador (RAC), um dos temas levantados foi o financiamento do jornalismo investigativo.

Com jornalistas de diversos continentes, foram apresentados modelos de cooperação, que reúnem repórteres dos hemisférios norte e sul. Em organizações dos países nórdicos, citou ela, já estão em cursos diversas investigações com repórteres locais na África, por exemplo, quando a pesquisa requer uma apuração de jornalistas que conhecem a realidade da região e que podem contribuir com a investigação internacional.

Para viabilizar esses projetos, algumas organizações também já se transformaram em agências de notícias. Segundo relatou Giannina, elas realizam o trabalho de investigação e depois distribuem para os diversos países como uma agência de notícias.

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